A análise das imagens seguem uma lógica crítica e satírica dos determinados eventos expostos. A sua relação com o nosso cotidiano social, demonstra diferentes contextos espaciais com semelhanças expressivas dos personagens.
Partindo do pressuposto de que todo cidadão deve ser "protegido" em seus direitos e deveres, cabe destacar que a ambição desenfreada de alguns "humanos" pelo poder de mandar e não ser questionada a ordem que empregam na sua relação com o outro no espaço socializado, configurando uma estrutura da cidadania relativamente instável em suas relações.
As presentes demonstrações, são características das diversas formas de utilização do espaço pela humanidade, bem como suas dinâmicas de relações sociais que modificam-se constantemente pela luta da sobrevivência.
ORIENTAÇÃO
Os textos apresentam críticas aos acontecimentos sociais, não cabe ser considerado como ofensas, desrespeitos, preconceitos ou insinuações de maus comportamentos.
As imagens tem os créditos de seus respectivos autores. Para adequar-se ao texto, algumas alterações foram feitas: retirada dos diálogos originais, para criação de novos. Não caracterizando assim, intenção proposital de burlar os direitos autorais, mas para fins didáticos.
FONTES DAS CHARGES:
http://www.historianet.com.br
http://www.cristovam.org.br
OBJETIVO
Promover uma reflexão dos fatos sociais, através das imagens, com um foco geográfico, fazendo relação interativa com temáticas transversais ao ensino da ciência geográfica em seus vários contextos da sociedade.
SUGESTÕES PARA AS AULAS DE GEOGRAFIA
A presente atividade foi desenvolvida para aplicabilidade no 6º e 7º ano, com possibilidades de adaptação para outras séries do ensino fundamental. Os conteúdos a serem abordados são de caráter programáticos que obedeçam ao plano de curso.
CONTEÚDOS
Do 6º ano: As paisagens (dentro de uma abordagem do espaço transformado pelo homem, espaço "vivido, percebido e concebido").
Do 7º ano: População (sua distribuição, movimentos migratórios e os mercados de trabalhos).
Os conteúdos indicados não intenta esgotar as abordagens de outros; mas simplificar a atividade para melhor atingir o objetivo proposto.
ETAPAS DE ELABORAÇÃO DA ATIVIDADE
• Na primeira etapa (1ª aula) desta atividade, distribua para os alunos as charges, (as imagens sem os diálogos) e promova uma discussão de cerca de 20 min ou o que for suficiente para participação de todos, de modo que os pontos de vista sobre tipos de interpretações visuais, sejam inicialmente aceitos como opiniões.
• Conseqüentemente solicite uma elaboração textual (não necessariamente longa de 10 a 20 linhas) do que cada aluno entendeu sobre as imagens.
• Após construírem, peça-lhes que façam uma associação mental (com expressão oral) dos elementos: pessoas, ambientes, objetos, observados nas imagens com os conteúdos acima citados, por exemplo, população: os movimentos migratórios, suas causas e efeitos.
• Nesta segunda etapa (2º aula), estabeleça uma apresentação coletiva ou um debate, dividindo a turma por semelhanças dos pontos de vista, esclarecendo os conceitos e teorias geográficas bem como dirimindo as dúvidas.
• Os alunos buscarão as semelhanças contextuais, para produzirem uma redação durante a aula seguinte, com uma análise de cunho geográfico mais fundamentado, sempre auxiliado pelo professor.
OBS: Por se tratar de fazer uma redação, não obriga o professor utilizar na correção, de toda rigidez estrutural da mesma, mas sim da gramática ortográfica. Podendo futuramente uma interdisciplinaridade na elaboração de um artigo, um jornal escolar ou exposição no mural da escola, com a participação de outros professores.
• Na terceira etapa (3º aula) a construção da dissertação dará aos alunos maior criatividade na elaboração dos diálogos ( de dois a quatro diálogos por charge) referentes as mesmas charges iniciais. O propósito da redação é de estimular a escrever o que se pensa e pensar no que se escreve, dentro de uma norma culta e teórica de determinada ciência.
• Ao concluir esta atividade faça ressalvas do que for necessário, sem esquecer dos elogios aos alunos que concluíram o desafio da tarefa; desperte nos alunos com palavras persuasivas a capacidade que eles galgaram no decorrer do projeto realizado, destacando que tudo que "construímos" são elementos que compõe a nossa cultura, e sendo cultura deve ser sempre "cultivado" no nosso quotidiano.
DESCRIÇÃO REFLEXIVA
Charge-1
As distorções de um modelo econômico promovem basicamente dois fatores: a desigualdade (miséria de muitos) e o sucesso acumulativo de riquezas por poucos.
O olhar do mendigo, talvez pareça engraçado, mas a questão é; além de séria intrigante: quem pode acumular sonhar e sobreviver dignamente? - "O cidadão encostado no muro, foi lançado a própria sorte". E aqui, cabe uma pergunta: onde está o poder público? (o Estado). Não foi criado para nos defender?
Ultimamente o Estado só mantém máquinas (INDÚSTRIAS, FÁBRICAS E EMPRESAS), como os humanos não são nada disso, eles "só" "servem", de fantoches para serem explorados em MARKETING (de publicidade) e NÚMEROS ( nas campanhas políticas) e de "inclusão social'.
Charge-2
O processo que leva indivíduos a exercerem tentativas de domínio sobre pessoas ou espaços socialmente construídos, são realidades vivenciadas em escolas públicas, por alguns alunos que se utilizam de recursos ideológicos para serem percebidos como agentes cumpridores destes ideais.
Não é difícil encontrar em algumas unidades escolares, comportamentos violentos de estudantes desequilibrados, pelo fato de serem "inibidos" pelas regras de ensino e aprendizagem, que requer dos alunos uma maior dedicação as leituras e realização de trabalhos para adquirir boas notas em conseqüência da sua dedicação para serem aprovados.
O medo e a coragem no ambiente escolar compartilham as mesmas experiências, é fundamental em contrapartida buscar um melhoramento das relações de comunicação entre professor-aluno e estes com a direção escolar, para que os objetivos estabelecidos no projeto e regimento escolar, se estes existem, tenham "forças" persuasiva na correção e diretrizes das condutas de todos da comunidade escolar, para um bom proveito social e científico dos envolvidos na missão educativa.
Charge-3
A globalização faz com que as informações circulem rapidamente. É percebido também que a velocidade da produção material (equipamento bélico, bens de consumo duráveis ou não duráveis) em decorrência da exploração do trabalho é maior, aumentando a proporção do uso de produtos e equipamentos de forma benéfica ou maléfica na sociedade.
Se tratando das ”redes” criminosas, nota-se que os indivíduos considerados à margem da lei, “dispõe” de armamentos similares aos de artilharias militares, munições em abundância e uma estrutura organizacional, bem definida.
Estando preparados de tal forma, que desafiam não somente a polícia, mas a justiça e o Estado de direito. Tomemos como exemplos o tráfico de drogas, os seqüestros, assassinatos por encomendas, assaltos a bancos, dentre outros, gerando uma atmosfera de insegurança para os ditos cidadãos cumpridores dos seus deveres, que pagam seus impostos e são obrigados a viverem o pavor da morte e em prisão domiciliar.
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