TRABALHANDO AS NOTÍCIAS COM CONCEITOS GEOGRÁFICOS

Fazer o aluno compreender as notícias além da simples informação narrada e estampada nos diversos meios de comunicação de massa é um desafio para o professor na atualidade, onde o grau de aceitação dos fatos se torna mais atrativos na mídia a escolas. A realidade deve ser vista com uma análise abrangente  e um olhar crítico do que se apresenta. A geografia desperta em nós essas leituras diversas das realidades e nos propõe um desafio de compreendê-las interligadas com os demais espaços e sociedades.

RELATÓRIO

TRABALHANDO AS NOTÍCIAS COM CONCEITOS GEOGRÁFICOS

             Este relatório é destinado à segunda atividade da disciplina Laboratório de Ensino em Geografia, ministrada pela Profª. Dra. Rosemeri Melo e Sousa do Departamento de Geografia da instituição pública de ensino Fundação Universidade Federal de Sergipe, sendo elaborada pelos discentes Adeilton dos Santos e Fernanda dos Santos após conclusão do trabalho até então manual, com o intuito de postá-lo na internet em um blog criado pelos próprios alunos que administraram a tarefa.

            Esse trabalho servirá para explorar a habilidade e manuseio do aluno de graduação em licenciatura para com exercícios destinados aos estudantes do ensino fundamental menor e/ou maior, sendo que este dirigi-se exatamente para crianças do 6º ano fundamental maior.

            Esta atividade tem como objetivo principal, fazer o aluno compreender as notícias além da simples informação, trazendo-o para a realidade, com um olhar geográfico.

A CONFECÇÃO DESTA TAREFA FOI DELIMITADA NAS SEGUINTES ETAPAS:

Escolha de duas notícias e de cinco imagens para cada informação;

Elaboração de um conceito geográfico relacionado com as temáticas das notícias;

Colagem das imagens padronizadas com cada tipo de informação na cartolina;

Descrição das legendas das imagens;

Apresentação do cartaz em sala de aula;

Elaboração de um relatório;

Postagem dessa atividade o blog a ser criado pela dupla do trabalho.

PROCEDIMENTOS

         Os procedimentos utilizados nessa tarefa foram solicitados pela professora, como materiais básicos e de simples manuseio a exemplo: Cartolina ou folha de papel tamanho A4 para serem coladas a ponto de se assemelharem a uma cartolina, cola, tesoura, lápis de cor, escolha de duas notícias juntamente com imagens impressas que remetam ao conteúdo escolhido e concluí-lo com a elaboração de relatório correspondente ao exercício que será futuramente postado em blog; essa atividade manual teve duração de 4 horas/aula.

           

          As notícias são transmitidas com certo poder de convencimento emocional para a sociedade. A lógica não é conscientizar a própria população das causas e efeitos dos fatos, nem do que é natural e do que é resultado da ação humana, o que resulta em alguns casos em tragédias. Mas promovem uma mobilização como se a culpa recaísse sobre os fenômenos da natureza. A mídia divulga o fato pelo fato, mas não analisa os detalhes da interação do humano com o espaço habitado.

          Diante dessa observação, é possível sim transmitir as notícias com uma abordagem mais crítica das causas que levaram a um acontecimento de origem natural ou não, e com uma visão geográfica, a fim de que a população compreenda coerentemente suas causas. Com isso a mídia deixaria de ser somente informativa, passando a contribuir com a aprendizagem da sociedade.

CONCLUSÕES

           A presente atividade desencadeou noções complementares do exercício profissional do professor na sala de aula, dentro de uma perspectiva geográfica, onde a criatividade e o uso de recursos do cotidiano tornam-se eficiente à transmissão de conteúdos da geografia na prática pedagógica. Entendemos que a mídia como um instrumento de “massa” propõem um grande desafio para o professor na sua capacidade de visualizar as distorções conceituais de determinados eventos, sejam eles naturais ou não, para um entendimento abrangente a fim de organizar na sala de aula, o conhecimento científico da realidade, a partir dos recursos intelectuais disponíveis a sua volta, sem esquecer-se da criticidade pertinente a ciência geográfica.